sexta-feira, 25 de março de 2016

Papão não consegue aproveitar vantagem numérica em campo

Na segunda etapa, o Papão foi o “patrão do jogo”. O atacante Leandro Cearense, antes de sair de campo para a entrada de Betinho, recebeu na entrada da área, dominou, girou e chutou. A bola passou tirando tinta da trave do goleiro Bruno Saul, que só ficou olhando.
Sentindo o ritmo de jogo, o técnico Dado Cavalcanti sacou o meia Raphael Luz e mandou Bruno Smith ao gramado. Além dele, Ricardo Capanema deu lugar a Wanderson. Com jogadores com mais gás, o Paysandu tentou arriscar mais. Aos 23 minutos, Guigui, autor do gol do Fast-AM, foi expulso depois de uma entrada dura no tornozelo de Bruno Veiga. Vermelho direto!
Com um jogador a mais em campo, o Paysandu passou a pressionar ainda mais, mas não era noite bicolor. A equipe celeste tentava, mas esbarrava no goleiro Bruno Saul, que fez defesas milagrosas, uma na finalização de Celsinho e outra do atacante Betinho. 
O jogo já encaminhava-se para o final e alguns jogadores do Fast-AM começaram a cair no gramado, alegando câimbras. O árbitro da partida, Eduardo Tomaz de Aquino deu cartão amarelo para alguns atletas e sete minutos de acréscimo, mas o Paysandu não conseguiu o gol da virada. Final de jogo, 1 a 1.
No jogo de volta, no próximo domingo (27), na Curuzu, o empate sem gols classifica o Paysandu. Empates por 2 a 2 em diante classificam o Fast-AM. Um novo empate por 1 a 1 leva a disputa aos pênaltis.
**Fonte JAmazonia

Um comentário:

  1. Pedro de Bragança, escreve no ESPN FC: "Chega de empatite, queremos raça! (...) A equipe bicolor se deitou em berço esplêndido após a sequência arrasadora do início do campeonato paraense e acreditou ser o Barcelona da Amazônia, que sob o comando de Dado Gordiola poderia ganhar qualquer adversário com pouco esforço. A crença numa superioridade fictícia inconscientemente fez o time correr menos, se empenhar menos e lutar menos." Não posso concordar, embora seja fã do blogueiro bicolor, com essa explicação! Não creio que Dado tenha pensado em ser o Gordiola nem que os jogadores tenham pensado em ser o Barcelona da Amazônia... Seria no mínimo ridículo! Não dá também para atribuir ao "insconsciente" do time, uma suposta falta de luta e empenho. Ao meu ver, se trata de uma dificuldade objetiva mesmo, de se querer implantar uma filosofia de jogo, com mais posse de bola sem correria e chutão, contra equipes que privilegiam a força física, o correria, a marcação. A proposta exige tempo, jogadores encaixados e com boa técnica. Não é fácil! De qualquer modo acho louvável que o Paysandu esteja querendo isso e lutando por isso. Infelizmente, somos contraditórios em tudo, sobretudo no futebol. Clamamos por profissionalismo no lugar do amadorismo, por mais qualidade nos estádios e no jogo, mas não temos a devida paciência! Queremos qualidade mas não queremos pagar o preço devido! Não há qualidade sem tempo, sobretudo no futebol! Pressão, tudo bem! Mas quando não é dosada, não ajuda, prejudica! O secador vai manipular nisso, quer desestabilizar, que percamos a confiança no próprio trabalho, quer que nos desestabilizemos e comecemos a mudar tudo, a trocar os pés pelas mãos. Mudar sim, mas com convicção, critério, confiança no próprio taco e não por simples pressão externa! Cabe ao torcedor mais esclarecido entender e, possivelmente, passar isso ao menos esclarecido!

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