quinta-feira, 14 de julho de 2016

Folguinha mais que bem-vinda

Técnico do Papão quer usar pausa para arrumar o ataque

Tempo. Este é um aspecto que pode acabar com o jejum de gols do Paysandu? Para o técnico do clube, Gilmar Dal Pozzo, sim. O comandante bicolor disse que a falta de treinamentos específicos por conta da maratona dos jogos era um obstáculo e festejou o período de sete dias de intervalo até a próxima partida.
Dal Pozzo completou, na terça-feira, um mês no comando técnico do Papão e só viu gols de atacantes da equipe em treinamentos. Já nas partidas oficiais, os jogadores da linha de frente alviazul não conseguem fazer um tento desde o dia 21 de maio, quando o time empatou em 1 a 1 com o Oeste na segunda rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, dentro do Mangueirão. O gol, na ocasião, foi marcado por Alexandro.
A falta de gols só não foi mais sentida porque a defesa está dando conta do recado. O resultado desta somatória, porém, é o retrospecto de cinco empates consecutivos por 0 a 0 na Segundona. Neste período, o time ainda venceu o Operário (PR), pela Copa do Brasil, por 2 a 0, mas com todos os gols sendo marcados pelo zagueiro Gilvan.
O técnico do Paysandu explicou que o ataque não vinha recebendo toda a atenção necessária por causa da maratona de jogos e prometeu que o panorama irá mudar nesta semana.
“Quando eu cheguei, o time já tinha sofrido 16 gols em sete partidas. Então, tive que priorizar o setor defensivo para arrumar a casa e consolidar a equipe para não tomar tantos gols. Deu certo e engatamos uma sequência de dez jogos sem sofrer gols. Acho que é a primeira vez que vivo isto na minha carreira. Mas, o ataque precisa melhorar e eu não vinha conseguindo fazer como esperava porque precisa de tempo para treinar. Agora, teremos este tempo e vamos mudar as coisas”, falou.
O setor ofensivo do Bicola já contou com Rafael Costa, Celsinho e Tiago Luís na armação, além de Leandro Cearense, Alexandro, Betinho, Maílson, Leandro Carvalho e Fabinho Alves no ataque.
“O que eu poderia fazer era testar peças e foi o que fiz. Em 30 dias, tivemos 10 jogos, o que dá uma média de um jogo a cada três dias, sem contar com as viagens. A questão é que construir jogadas é bem mais difícil que destruir. É preciso um trabalho minucioso e é o que faremos agora, nestes dias até o jogo da Copa do Brasil. Fazer o nosso ataque funcionar melhor é o meu desafio como treinador”, falou.
Na Copa do Brasil, aliás, o Time de Suísso enfrentará o Juventude (RS), às 19h30 do dia 20 deste mês de julho, em uma quarta-feira, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS). O confronto será válido pela primeira rodada da terceira fase da competição.
**Fonte JAmazonia

2 comentários:

  1. Enquanto os laterais não participarem mais do ataque apoiando com qualidade o ataque não vai marcar.

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  2. Enquanto os laterais não participarem mais do ataque apoiando com qualidade o ataque não vai marcar.

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