quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Papão em busca do equilíbrio

O Paysandu teve na primeira parte da Série B três treinadores. Dado Cavalcanti, que iniciou o Brasileiro, Gilmar Dal Pozzo, que ficou da 9ª até a 18ª rodada, e Rogerinho Gameleira, que é auxiliar técnico bicolor e assumiu interinamente na 8ª rodada e 19ª rodada, com a saída de Dado e Dal Pozzo. As trocas de técnicos refletiram muitas vezes no esquema tático da equipe. 
Pode-se dizer que o Paysandu também teve dois momentos bens diferentes na Série B. Até a saída de Dado Cavalcanti, o Paysandu tinha a pior defesa do Brasileiro da Série B. Foram quatro derrotas, uma vitória e dois empates, terminando com um saldo negativo de 16 gols. Depois, quando Dal Pozzo entrou na jogada, a defesa melhorou, mas o Alviceleste acumulou empates. Foram oito, contando a rodada na qual Rogerinho foi técnico interino, e quatro vitórias, um delas também comandada por Rogerinho como técnico. Gilmar teve muita dificuldade em conseguir equilibrar a equipe e a ofensividade do Paysandu acabou se perdendo. Aliás, o Paysandu no período de empates, só levou gols na Série B em jogos contra o CRB e o Vila Nova, mas ambos terminaram com o placar em 2 a 2. 
Dado Cavalcanti sabe que terá a missão de fazer funcionar o ataque e a defesa de maneira harmoniosa e por isso vai tentar integrar bem a equipe. “O Paysandu viveu dois momentos distintos na mesma competição. No primeiro momento, comigo no comando, eramos uma equipe exposta e vulnerável. Eu trouxe a filosofia dos campeonatos estaduais e Copa Verde. Era uma equipe que agredia muito o adversário, que jogava no campo do adversário e fazia gols, mas por vezes deixava a defesa um pouco vulnerável. O Gilmar fez um brilhante trabalho de ajuste do sistema defensivo, o Paysandu passou vários jogos sem tomar gols e isso não é fácil. Ficar tanto tempo sem tomar gols. Mas houve o problema de não ter a consistência ofensiva. Agora vou utilizar um pouco do que eu fiz com o que o Gilmar fez e buscar equilibrar a equipe. Para a gente ter a defesa forte, tomando poucos ou nem tomando gols, e um ataque forte fazendo gols. Até porque a matemática é muito simples. Se você não toma gol e faz, consegue a vitória, soma três pontos e a classificação sobe”, explica o técnico bicolor. 
**Fonte JAmazonia

2 comentários:

  1. O Paysandu está atrás de reforços, meias e atacantes. O difícil hoje em dia, é manter essas negociações em sigilo. Foram especulados os nomes de Jocinei e Guilherme Queiroz, contudo, ambos não virão. Optaram por clubes da região deles. É claro que o atleta podendo ficar por lá perto de sua família vai preferir assim. Não tem como competir. O boato da vez é Robert do Fluminense. Jogador que surgiu recentemente como promessa, mas como tantos outros, parece não ter tido maturidade para lidar com a pressão da fama, já tem antecedentes de indisciplina e um fracasso no Barcelona... Todo cuidado é pouco. Em outras circunstâncias eu acharia legal ele vir, mas, como estão o clube e ele, acho arriscado. Só concordaria se as condições de $$ fossem razoáveis e com informações detalhadas sobre como vai a sua “cabeça deslumbrada de 19 anos”. O presidente Maia tem esperanças de subir, concordo com ele. Matematicamente é possível. Basta uma boa sequência de 3 vitórias seguidas para nos colocar no jogo. Ano passado tivemos clubes na serie B que cresceram no 2ºturno, sobretudo, mostraram fôlego atropelando na reta de chegada. Ao meu ver, por justiça, o Paysandu deveria terminado o turno umas duas ou três posições acima na tabela. Acho que as dispensas foram razoáveis, foram atletas que caíram de produção. Fabinho Alves até poderia permanecer, mas com a volta de Bruno Veiga e também por ter um clube interessado, terminou bem pra nós e pra ele. Tenho esperança que Rafael Costa, Alexandro e Edson Ratinho possam ainda vir a render o que se espera deles e, ao meu ver, como já fizeram em outros clubes, podem fazer novamente. O clube tem de manter a tranquilidade e a união, a torcida deve apoiar. Quero ver o Papão na serie A, porém, pra fazer bonito, ou seja, não ficar lutando apenas pra não ser rebaixado. Duas metas para este final de 2016: finalizar a 1ªetapa do CT e fazer um bom 2ªturno. Papão contra tudo e contra todos!

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  2. A mídia oficial mais tendenciosa do planeta está apertando na tecla da parceria da Elenko com o Paysandu. Estão batendo repetidamente nessa tecla. Agora, trazem um ex-dirigente do clube, segundo ele, jogadores que vieram da Elenko para a serie B, vieram sem custo, mas, segundo ele, recebem altos salários, maiores que a maioria, isso segundo ele, teria causado mal estar nos jogadores. Não sei se o Paysandu é o único clube do mundo onde isso acontece: jogadores ganhando mais que outros. Será que nos outros clubes da serie B todos ganham a mesma coisa? O mesmo ex-dirigente tenta amenizar que a sua crítica é "na maneira como o futebol é tratado no Paysandu", afirma que o acordo com a Elenko é ruim sem ir a fundo porque é ruim, assim como, segundo ele, os jogadores da base deveriam ser "prestigiados". Qual é o clube local que mais tem prestigiado seus jogadores de base? A maior revelação dos últimos anos foi Pikachu, O Paysandu tem dado chances a seus jogadores de base, a maioria não tem aproveitado. Este ano Rodrigo Andrade foi o único que deu o ar de sua graça. Além disso, a torcida tem paciência? Por que não tem paciência? Uma das razões, é a mídia hipócrita sensacionalista. O ela só faz? Detona todo mundo quando o clube perde! São os grandes fomentadores há anos da cultura do resultado, a verdadeira praga! Ganhou, só elogios, perdeu, ninguém presta! Ela é a grande nutridora dessa praga! Hipocritamente, bate e depois assopra, faz esse discurso o tempo todo e de vez em quando, faz o outro discurso. Ao meu ver, eles usaram o ex-diretor para teclar a tecla da vez e fustigar o Papão. Um mecanismo muito usado na politicagem, por advogados e promotores, ou o que muitos dizem ser canalhice das mais puras. Manipulam dizendo só o que querem, mas pela "boca de outros". O pior, tem a cara de pau de pretender representar, com matérias como essas, o pensamento o sentimento da torcida Fiel Bicolor. Talvez, eles representem os 8ou80 modinhas, ou os insatisfeitos com a gestão atual, afinal, eles sempre existem, toda unanimidade é burra. Eu sou bicolor desde a milésima geração, quero meu clube grande, confio no trabalho de Roger Aguilera e quanto a referida matéria, de quinta, ao meu ver, aborda o assunto de maneira superficial e parcial o que lamentavelmente não ajuda!

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