segunda-feira, 14 de março de 2011

Luiz Omar na linha do tiro

O intervalo do jogo de ontem foi marcado por um protesto contra a atual diretoria do Paysandu. Pacífico e civilizado, como tem que ser, um movimento organizado via internet pela torcida "Alma Celeste" levou cartazes e faixas contra os cartolas, em especial o presidente Luiz Omar Pinheiro. Em algumas delas, lia-se "Diretoria Ridícula", "Devolvam Nosso Papão" ou "Fora Luiz Omar".

Fora de Belém por causa de compromissos profissionais, Pinheiro respondeu via Twitter aos insatisfeitos, os quais acusou de estarem sob ordens de outras pessoas."Estes baderneiros da alma celeste que não [sic] considero torcedor eles deveriam colocar uma faixa falando quem paga eles para fazer protesto (...) Acha que os baderneiros da alma celeste devem ser remistas infiltrados e deveriam se chama [sic] alma do diabo (...) Eu respeito e muito a torcida do PAYSAUNDU [sic] agora vagabundo eu não respeito e ainda vou saber que e que paga ele para fazer estes protestos", escreveu o presidente, em seu perfil do Twitter.

O presidente afirmou que, ainda essa semana, um meia e um zagueiro devem ser contratados. Sobre a situação do meia Martín Cortés, Pinheiro afirmou que a transferência internacional do jogador ainda não chegou e só quando isso acontecer ele assinará contrato. Inclusive, deu prazo para tanto: "Se o argentino for regularizado até o primeiro jogo com o Bahia-BA [30 de março, pela Copa do Brasil] ou o segundo da decisão do primeiro turno [27 de março], ele fica. Caso contrário, não assinamos."

Sobre a reunião ordinária do Conselho Deliberativo marcada para amanhã na qual, entre outras coisas, deve ser feita uma tentativa de barrar o empréstimo de Thiago Potiguar, Pinheiro - que admitiu pela primeira vez oficialmente o valor da negociação - afirmou não acreditar que isso possa acontecer.

"Quando teve a negociação com o Fabrício, teve a mesma polêmica. Foi uma negociação transparente e tentaram sujar minha imagem", justifica. "O Thiago Potiguar pode se tornar a maior negociação da história do Paysandu. Foi emprestado por 150 mil dólares e sem passe fixado. Tenho certeza que os conselheiros do Paysandu, quando analisarem a situação com clareza, vão aprovar tudo o que foi feito."

**Fonte: JAmazonia

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