domingo, 20 de maio de 2012

Garotada continua como base


Daqui a uma semana o Paysandu estreia na Série C do Campeonato Brasileiro e o time deve ser quase o mesmo que esteve em campo no Parazão e na Copa do Brasil. Não tem como fugir disso nas primeiras rodadas, já que uma base foi formada e a maioria dos novos reforços chegaram há pouco. Para a competição nacional, onze jogadores foram contratados até ontem. Dois deles, o meia Harison e o atacante Rafael Oliveira, chegaram antes, em tempo de jogarem pela Copa do Brasil. Com contenção de despesas e sem dinheiro para maiores contratações, a diretoria tentou ser cirúrgica para tentar não errar. Fora o centroavante Adriano Magrão, este vindo ainda para a competição estadual, ninguém ainda tem nome reconhecido nacionalmente.

Foram contratados até aqui o goleiro Paulo Wanzeler, os zagueiros Fábio Sanches, Marcus Vinícius, Adson e Sidraílson, o lateral esquerdo Guina, os meio-campistas Alex William, Ricardo Capanema, Fabinho e Líneker, e o centroavante Kiros. Destes, apenas Sidraílson ainda não está totalmente certo, já que ainda passa por uma avaliação médica. Apesar de já estar em processo de fisioterapia no clube, sua permanência ainda depende de uma conversa entre o técnico Roberval Davino e a diretoria. O motivo é o tempo que ele precisará para estar à disposição para treinos com bola, pelo menos 30 dias.

Dos contratados, quatro são jogadores considerados locais. Do grupo que também tem Paulo Wanzeler, Ricardo Capanema e Líneker, o zagueiro Adson é o único que não é paraense, mas o tocantinense fez quase toda a carreira no futebol paraense. O defensor foi primeiro a chegar para a Série C. Aos 32 anos, o jogador tem a grande chance da carreira depois de passagens por clubes menores do Pará. Para ele, a ida para a Curuzu acontece no melhor momento de sua carreira.

"Estou mais experiente, em um momento bom e tenho que aproveitar isso para chegar a meus objetivos", afirma Adson. Mesmo tendo chegado antes que os demais, não acredita que saia na frente em busca de uma das vagas na defesa. "Não é porque fui um dos primeiros a chegar que estou em vantagem. Saí na frente na parte física, mas o treinador está conhecendo a quase todos. Poucos ele já conhece e confia. A gente tem que chamar a atenção dele."

Apresentado na última quinta-feira, o campeão paraense Ricardo Capanema é um dos fortes candidatos a uma das vagas na cabeça-de-área bicolor. Não só vive um bom momento como está em nível de competição, fisicamente muito bem para ser aproveitado o quanto antes. Aos 27 anos, ao chegar à Curuzu ele garantiu que a boa fase vem de anos e que a lembrança agora aconteceu porque estava em um clube vencedor. "Futebol é de resultados. Desde o ano passado, no Castanhal, venho num bom momento. Felizmente dessa vez foi diferente e vivo meu melhor momento. Vencer em Paysandu e Remo é fácil, quero ver ganhar em um time pequeno."

**Fonte JAmazonia

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