A semana que começa mais uma vez traz a expectativa quanto ao início da Série C do Campeonato Brasileiro. Depois do Treze de Campina Grande-PB ter encarado mais uma vez a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) na semana passada, para muitos a entidade deve mandar chumbo grosso sobre o clube. O procurador geral do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Paulo Schmitt, esteve no final de semana em Belém e comentou sobre a possibilidade de a Terceirona iniciar no próximo domingo.
"Espero que sim. Espero que haja a possibilidade de a CBF solicitar essa liberação ao STJD de pelo menos um grupo. O outro grupo pode continuar sem os jogos que afetem a disputa jurídica", comentou Schmitt, que deixou claro que os clubes "rebeldes" provavelmente serão punidos pela Justiça Desportiva. "A meu ver a CBF deveria aplicar uma sanção para resguardar seus poderes internos, que vai de multa, censura, suspensão e desfiliação. Estamos sugerindo a suspensão. Na Justiça Desportiva seriam multados e obrigados a retirar as ações."
Para os bicolores, a demora tem sido cada vez mais excruciante. O próprio planejamento da semana de treinos depende muito do que for decidido de hoje até amanhã. Se a solução do caso, caso ela saia, acontecer apenas na quarta-feira, dificilmente a primeira rodada da Série C será disputada no dia primeiro. O técnico Roberval Davino sabe o quanto o passar dos dias deixa tudo menos fácil. "Estou sempre alertando os jogadores para que eles não percam o foco dos treinamentos e aproveitem esses dias para fazer outros tipos de treinos, mas está sendo difícil. Eles (os jogadores) têm acreditado no projeto, mas é necessário que comece logo a competição, se não fica complicado."
Caso - Para integrarem a Série C, Treze, Brasil de Pelotas, Rio Branco e Araguaína entraram na Justiça comum. Ambos conquistaram liminares ao seu favor, colocando a CBF numa "sinuca de bico". Todas as ações pediam a inclusão dos times em um dos dois grupos (regionalizados), tendo multa diária de R$ 50 mil por seu descumprimento. O maior valor chegaria a R$ 1,2 milhão.
Treze e Araguaína brigavam pela vaga do Rio Branco, que no ano passado acionou a Justiça comum para jogar no seu estádio e sequer foi punido pela CBF. Já o Brasil de Pelotas, rebaixado para a Série D no ano passado por escalar um jogador de forma irregular, quer tirar o Santo André, clube que só não caiu na temporada passada por causa da pena. Brasil foi perdoado perante os tribunais e se viu no direito de jogar.
**Fonte JAmazonia
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