Passada a estreia, a tímida atuação na rodada passada, o atacante Pantico espera que em Campina Grande ele volte a ter a chance de entrar em campo para ganhar mais ritmo e, com isso, tentar abocanhar uma vaga entre os titulares. "Prevejo mais oportunidades, mais tempo de jogo, mais dinâmica e tranquilidade", confirmou o jogador, que espera um papão mais sereno em busca do resultado, o que, segundo ele, faltou diante do Águia. "Estávamos nervosos para querer decidir logo o jogo e não conseguimos. Agora estamos mais conscientes e podemos vencer."
A expectativa do atacante aumentou com os treinos da semana e a forma como Roberval Davino armou a equipe. O treinador não confirmou se vai mesmo mudar o sistema de jogo, mas ele só testou o 4-5-1 desde o confronto com o Azulão. Esse homem de frente é um jogador com características semelhantes a dele, Thiago Potiguar, e Pantico chegou a ser testado na posição.
De acordo com ele, o sistema com apenas um atacante de ofício não deixa o time menos ofensivo. "O professor ainda não passou nada. Ele vem testando algumas possibilidades para encontrar a melhor maneira de colocar o time em campo. Nós confiamos que ele vai escolher a melhor. Treinamos com um centroavante, mas com a chegada dos três meias. Quem está na frente nunca fica sozinho. Vamos sempre chegar com quatro homens no ataque."
Pantico admite que os jogos em casa tendem a ter adversários mais cautelosos, fechados atrás. Mas não que por isso eles são necessariamente mais complicados que os fora de Belém. Segundo o atacante, é um movimento natural de todo time que encarar um estádio fora de seus domínios e cabe ao dono da casa criar estratégias para furar esses bloqueios. "Não vejo assim, não. É verdade que o Paysandu é um dos mais tradicionais da Série C e os demais vêm aqui para se defender, mas temos que saber furar os bloqueios dos adversários".
**Fonte JAmazonia
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