sábado, 4 de agosto de 2012

O capítulo mais glorioso da história do Paysandu


Os 98 anos de história do Paysandu Sport Club são divididos em vários capítulos. Momentos ricos de glórias, mas também vergonhosos, como a atual fase do clube, que aos trancos e barrancos, tenta sair das ultimas divisões do futebol brasileiro. Porém, na data de hoje, quatro de agosto de 2012, não vamos pensar muito no presente. Afinal, a maior glória do clube e do futebol paraense está de berço. Há dez anos, Gino levantava, com orgulho, o troféu da Copa dos Campeões de 2002.
Para participar e ostentar a condição de campeão dos campeões, primeiramente, o Paysandu precisou vencer a Copa Norte, torneio que credenciava uma equipe da região para participar da Copa dos Campeões. Depois de vencer o Clube do Remo por 2 a 1, dentro do Baenão, e passar pelo River (PI) pelo placar de 3 a 1, na Curuzu, pelas duas últimas rodadas do quadrangular final, o Papão encarou o destemido São Raimundo (AM), que era o atual tricampeão consecutivo da taça e vencera os próprios bicolores na final da Copa Norte de 2001.
Entretanto, diferente da temporada anterior, o time comandado por Givanildo Oliveira estava mais experiente e não tomou conhecimento dos amazonenses vencendo a partida de ida por 1 a 0, em Manaus. E depois aplicando uma goleada de 3 a 0 no jogo de volta, em Belém. E assim, erguendo pela primeira vez a taça de campeão do Norte. A partir de então, tudo virou um sonho para o próprio Paysandu e para os torcedores: a Copa dos Campeões era o caminho mais curto de chegar a Libertadores da América.
Tendo Belém como uma das sedes da competição, a outra era Fortaleza (CE), o Paysandu realizou todas as partidas, com exceção do segundo jogo da final, ao lado de seu torcedor. Foi passando pelos adversários um por um até vencer o Palmeiras (SP) por 3 a 1, de virada, na semifinal. Na final, o desafio era não temer a forte equipe do Cruzeiro (MG). A bola rolou para o primeiro jogo e a casa bicolor parecia que iria cair. A raposa mineira superou o Lobo paraense por 2 a 1, em pleno Mangueirão.
Mas o que se viu no segundo jogo, em Fortaleza, ficou para a história. Em acordo com a marchinha tradicional no trecho que diz “quando perde é por descuido, mas depois vem a virada”, o Paysandu venceu o Cruzeiro por 4 a 3, no tempo regulamentar. Pênaltis, tensão para todos os lados. O time de Givanildo Oliveira foi soberano e ganhou por incríveis 3 a 0. Assim, levantou a taça de campeão dos campeões e se classificou como a primeira equipe do norte do país a disputar a Taça Libertadores das Américas. Fato histórico e de orgulho aos todos os corações alviazuis.
**Fonte Diário do Pará

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