domingo, 21 de outubro de 2012

Harison: "Precisamos de tranquilidade, não de vingança"


Por mais que muita gente tenha falado e lembrado do "Salgueiraço", essas palavras parecem ter se limitado ao lado de fora da Curuzu. Segundo o meia Harison, a escolha por se focar apenas no confronto de hoje e esquecer o de dois anos atrás foi algo natural, sem que eles tenham combinado isso. Para o jogador, uma prova cabal que o atual elenco soube separar uma coisa da outra e, principalmente, deixou totalmente de lado qualquer pensamento de troco ao time pernambucano.

"Esse negócio de vingança não leva a lugar algum. O que passou, passou. São novos jogadores e um estágio diferente. Não tem nada igual. Precisaremos de tranquilidade para chegarmos à vitória", disse. "Até agora nem conversamos sobre isso. Na roda de conversa nem lembramos disso. Tenho certeza que é um sinal que o elenco está encarando isso com naturalidade", completou Harison.

O experiente meio-campista admitiu que o que aconteceu ninguém vai apagar, está na história do clube e tem que servir como lição. Uma delas a não ser repetida é se empolgar com a presença da torcida e o ambiente favorável, o que deve acontecer hoje à tarde e, há dois anos, foi muito mal interpretado, inclusive pelos bicolores.

"Aquilo passou. É lógico que ninguém apaga a história, mas temos que ser racionais porque será uma partida muito difícil. Não se pode repetir o que foi feito de errado naquele dia. Até o locutor daqui da Curuzu falando em comemoração. Se eu estivesse no Salgueiro teria arrancado mais forças por causa dessas coisas. Vamos tranquilos, sem dar armas a eles. Vamos concentrados e pensando na gente, no que podemos fazer."

O único torcedor que Harison não conseguiu se livrar quanto à cobrança por vitória o marcou de perto nos últimos dias. Partiu do filho pequeno, um dos maiores motivadores de seu retorno ao Paysandu, quem mais pediu por uma boa vitória logo mais. "Ele é torcedor, eu sou jogador. Não posso agir como ele. Do outro lado serão onze profissionais e tenho que mostrar respeito. O meu filho, como torcedor, me pede essa vitória. Ele era pequeno em 2010, mas chorou um pouco. Hoje estou aqui e quero dar o acesso de presente para ele."

**Fonte JAmazonia

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