quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Bicolor à espera da grana


A peregrinação diária de jogadores e membros da comissão técnica à Curuzu em busca do pagamento dos salários atrasados teve mais um capítulo infrutífero. Ontem, eles estiveram no estádio bicolor e mais uma vez nada receberam, com a diferença que dessa vez o presidente Luiz Omar Pinheiro conversou com os atletas e marcou outro encontro para sexta-feira, depois de amanhã. De acordo com o dirigente, a demora para o pagamento se deve pela espera da chegada do dinheiro proveniente da venda dos direitos econômicos do lateral Yago e também da venda do meia Paulo Henrique Ganso do Santos-SP para o São Paulo-SP. Como clube formador, o Papão tem direito a uma porcentagem desse montante.

"A prioridade até sexta-feira é pagar os jogadores. Segunda-Feira começa o período de transição para saber quem volta e quem não volta. Por uma questão de ética terei que decidir com quem for eleito. Até dia 5 de janeiro sou presidente, mas não vou atrapalhar em nada", disse Pinheiro. "São as duas principais fontes de arrecadação, o dinheiro do Pikachu e o dinheiro do Ganso. As pessoas acham que vender jogador é fácil, mas envolve muitas coisas. Houve um adiantamento por confiança, mas faltam pequenos detalhes e até sexta-feira isso deve ser resolvido", completou o presidente.

Para quem espera somente essa definição para voltar à cidade natal, fica a confiança de que tudo será resolvido o quanto antes e da forma que esperam, com dinheiro. "Precisamos de uma resposta para definir nossa situação, mas acho que isso tudo só sai partir de sexta-feira", comentou o meia Alex Gaibu.

Segundo o presidente bicolor, o pagamento do que o clube tem que receber por Ganso ainda não é certo para sair essa semana. Ele informou que na sexta-feira haverá uma reunião entre representantes do Papão e do Peixe para que esse dinheiro saia logo. "O Paysandu tem direito a algo em torno de R$ 318 mil. O advogado contratado pelo Paysandu vai se reunir na sexta com o jurídico do Santos-SP, que quer um desconto. Mas o Paysandu está numa situação tão delicada que não há condições disso."

**Fonte JAmazonia

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