Há sete meses longe de casa, primeiro no Rio Branco-AC e depois no Paysandu, o goleiro João Ricardo não vê a hora de, neste final de ano, fazer duas coisas: comemorar o título da Série C e rever a família o quanto antes. "Ansiedade sempre bate. Estou há sete meses longe da família, mas futebol é assim. O importante é estar empregado, que é bom demais. Vamos dar o máximo nessas duas três semanas que ainda restam", comentou o jogador.
Para ele, nem um treino domingo de manhã, sob um sol causticante, tiram o bom ambiente de dentro do elenco. Para ele, o momento da competição exige esse sacrifício de todos. "Sempre é bom trabalhar depois do jogo para relaxar a musculatura, o que é muito importante, independentemente de ser um domingo. O próximo jogo já é quinta-feira e não dá para ficar muito tempo sem fazer nada."
João Ricardo não acredita que as três ausências farão o time cair de produção. Ele lembra que quem for escalado vai querer aproveitar a oportunidade de mostrar serviço na semifinal do campeonato. "Os desfalques vão fazer falta, mas temos no elenco jogadores à altura de entrar e substituir à altura. São jogadores que já tiveram oportunidade e mostraram serviço. Além do mais, todo mundo quer jogar uma semifinal."
O goleiro relativiza a bobeada bicolor no segundo tempo do jogo de sexta-feira. Ele admite que o time caiu de produção, mas prefere elogiar o adversário, que soube superar as dificuldades e diminuir a desvantagem. "Bobeamos, sim. Mas a equipe deles evoluiu pra 'caramba' no segundo tempo, mostrou trabalho", disse João, que não acredita em mais um apagão dentro do Paysandu.
Quanto à própria responsabilidade, o goleiro bicolor lembra que tem sido assim nas últimas rodadas e o jogo de quinta-feira será mais um compromisso em que se passar incólume o Papão estará classificado. "Essa responsabilidade vem de muitos jogos. Poderia ser maior se tivéssemos segurado o resultado do primeiro tempo", observou.
**Fonte JAmazonia
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