segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Paysandu está saindo do sufoco com negociação


A alegria pela recente transação financeira envolvendo Yago Pikachu, somada a possível cota sobre a venda de Ganso, deu lugar à preocupação. Na última sexta-feira, misteriosamente uma quantia de R$ 28 mil desapareceu da Curuzu. O dinheiro separado era parte do pagamento da folha dos funcionários e profissionais ligados à base do clube.
Em conversa com os funcionários, a diretoria estabeleceu o pagamento dos salários em duas partes, e o valor furtado era referente à segunda parcela, programada após o jogo contra o Icasa. Mas, para a surpresa de todos, a quantia havia sumido. “Esse dinheiro já estava separado. Tinha sido pago mais de R$ 70 mil aos funcionários, e o restante eles tinham sido convocados para receber no outro dia, mas infelizmente quando o nosso funcionário entrou na sala onde estava guardado, não havia nada”, descreve o vice-presidente do clube, Toninho Assef.
Conforme o dirigente, de imediato o responsável pela sala foi encaminhado à delegacia para fazer o registro e iniciar as investigações. “Nossos advogados encaminharam o nosso funcionário Messias pra delegacia. Ele fez o boletim de ocorrência e de lá a Polícia pediu a perícia do Instituto de Perícias Científicas Renato Chaves, para poder tirar as digitais a fim de descobrir o suposto meliante”, alerta Assef.
Depois de mais um estranho acontecimento na Curuzu, o vice fala em investigações maciças para evitar o que considera um “abuso” por parte de pessoas de caráter duvidoso que se aproveitam para prejudicar o clube. “Levaram o videogame do Rodrigo Fernandes, tem que ser apurado, descoberto quem está furtando. Ninguém sabe. Lá moram jogadores, isso não pode ocorrer dentro do clube”, encerra.
Um Ganso dos ovos de ouro
De grão em grão a galinha enche o papo, já dizia o velho dito popular. Dessa maneira, o Paysandu pretende levantar dinheiro para saldar suas dívidas na despedida da administração Luiz Omar Pinheiro. Os quase dois meses de salários atrasados, somados à premiação pela conquista do acesso à Série B e o compromisso com a folha dos funcionários, quase colocam o Alviceleste de pernas para o ar, mas eis que agora ele começa a respirar com tranquilidade.
Primeiro foi a venda de Yago Pikachu, que garantiu cerca de R$ 700 mil ao Papão. Foram negociados 70% dos direitos federativos, o clube permanece com 30% e ainda pode faturar caso ele seja renegociado posteriormente. A outra novidade é que o clube também deve faturar uma quantia em cima da venda do meia Paulo Henrique Ganso, que foi negociado recentemente com o São Paulo por um valor estipulado em R$ 24 milhões.
De acordo com o presidente Luiz Omar Pinheiro, o craque paraense, que teve passagem pela base bicolor, deve render uma quantia referente a 1,3% do passe do Ganso, que renderia, de acordo com seus cálculos, algo em torno de R$ 326 mil, já acertado com o clube. “Conversei com o presidente do Santos para tratar sobre essa questão, já que no processo consta que o Paysandu tem direito. Aceitamos um prazo pedido por eles, por entender que esse dinheiro vai nos ajudar muito a quitar nossos compromissos”, revelou Luiz Omar.
** Fonte Diário do Pará

Nenhum comentário:

Postar um comentário