terça-feira, 27 de novembro de 2012

Reunião do Conselho envolve Yago Pikachu


As vésperas das eleições no Paysandu, o Conselho Deliberativo bicolor reuniu na noite de ontem, na sede social, para discutir a venda de Yago Pikachu há um grupo de investidores e a situação da própria sede, que passou recentemente por dois processos de leilão, e por sorte conseguiu escapar ilesa sem oferta de interessados. As duas pautas, no entanto, devem se tornar um único tema.
Tudo porque, os conselheiros do clube aprovaram  a venda de Yago para sanar algumas dívidas internas, no entanto, o acertado teria sido que, no caso do valor de R$ 700 mil, o dinheiro deveria ser antecipado, ou seja, em uma única parcela, fato não concretizado, haja vista que o clube recebeu um adiantamento de R$ 200 mil, divididos em duas parcelas iguais. Sendo assim, a reunião serviria para explicar como, de fato, foi fechada a negociação em torno dos 70% dos direitos econômicos de Pikachu.
Por outro lado, diante do risco de perder o imóvel da sede social, avaliado pela Justiça em R$ 11,2 milhões, já existe a possibilidade do dinheiro da negociação de Yago Pikachu servir para evitar a hasta pública e o consequente arremate, o que causaria um prejuízo inestimável, até pelo valor simbólico da sede social para sanar a dívida de R$ 4,7 milhões com Arinelson e Jobson. A Justiça marcou novo leilão para o dia 17 de dezembro, daí a necessidade de discutir se o valor da venda de Pikachu será ou não revertido para entregar a contrapartida pedida pelo advogado de defesa.
O diretor de futebol, Antônio Cláudio ‘Louro’ explicou que o mais provável é chegar num acordo com o advogado Henrique Lobato, representante dos interessados para adiar o pagamento da dívida. “Pedimos para o advogado conversar os ex-atletas e tentar adiar o negócio até o princípio do ano que vem, para que possamos resolver da melhor forma”. Sobre a garantia da venda de Pikachu, ele foi enfático. “Uma dívida de quase 5 milhões, é difícil fazer negócio pelo valor do passe do Pikachu, o mais certo é adiar por 30 dias para fechar negócio por completo”, termina. 
**Fonte Diário do Pará

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