domingo, 20 de outubro de 2013

As consequências podem ser as piores

O Paysandu deve sofrer graves consequências em virtude dos incidentes ocorridos, ontem à noite, na Curuzu, quando o árbitro carioca Grazianni Maciel Rocha foi obrigado a encerrar a partida contra o Avaí antes do tempo normal por falta de segurança no estádio. Alguns torcedores, revoltados com o primeiro gol do time catarinense, passaram a atirar objetos para cima do banco do time visitante, obrigando os jogadores e comissão técnica a ir para o gramado de jogo.
Após alguns minutos de paralisação, o jogo foi reiniciado, mas aos 36 minutos, depois de o Avaí ter feito 2 a 0, por causa do mesmo problema, a partida voltou a ser paralisada. Nas arquibancadas, membros da Torcida Bicolor desafiavam o policiamento, que contava com um efetivo aquém do necessário para garantir a segurança da partida. 
Torcedores mais ousados chegaram a atirar bombas para dentro do gramado, quase atingindo policias do grupamento de choque. Depois de uma conversa com o chefe do policiamento no estádio, major Emerson, o árbitro decidiu encerrar a partida aos 36 minutos. Em entrevista, o comandante afirmou que a partida poderia seguir normalmente.
“Informei ao árbitro que a segurança estava garantida, mas ele, não sei por qual razão, decidiu encerrar a partida”, disse o major. Os incidentes devem ser registrados na súmula da partida, com o Paysandu correndo o risco de sofrer perda de mando de campo em jogos do Brasileiro. Como medida preventiva, o Papão, por intermédio do advogado Alberto Maia, pedirá à CBF, como medida de urgência, a transferência do jogo da próxima terça-feira, contra o ABC-RN, da Curuzu para o Mangueirão.
**Fonte Diário do Pará

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