Se quiser seguir na
Série B, Papão precisa começar a virada derrotando o Avaí hoje, em
Belém
Há pelo menos umas cinco rodadas que os
bicolores definem cada jogo como "de vida ou morte". Faltando apenas nove
partidas para o fim da Série B do Campeonato Brasileiro e com o Paysandu criando
raízes na zona de rebaixamento, a partir de agora cada confronto ganha
definitivamente esse epíteto. O Papão volta a campo às 19h30 de hoje, contra o
Avaí-SC, para o primeiro de dois jogos seguidos dentro de casa. Na terça-feira,
será a vez do ABC-RN. Se quiser manter-se vivo na competição, tem que vencer
esses dois desafios. Mesmo marcando esses seis pontos, o time paraense ainda
assim não sairá do Z4. A paciência passa a ser uma virtude necessária a partir
de então.
Ontem, no único
treino em Belém desde o retorno de Florianópolis (SC), a manhã foi cercada de
mistério, conversas secretas e pouco trabalho com bola. Os jogadores chegaram a
subir ao gramado da Curuzu por duas vezes, mas desceram ao vestiário para uma
conversa com o treinador Vagner Benazzi - que depois nem chegou a subir ao
campo. Na primeira vez em que os atletas apareceram, somente uma pequena parte
do grupo se apresentou, que desceu cerca de cinco minutos depois. Então, após um
longo período de vazio no gramado do Leônidas Castro, todos os jogadores
apareceram nas escadas que dão acesso ao vestiário, mas, ao receberem ordem da
comissão técnica, todos desceram novamente.
De acordo com o
zagueiro Fábio Sanches, a primeira conversa foi de praxe com o treinador, já a
segunda foi entre eles mesmos, aí sim a cobrança ganhou contornos mais
dramáticos. "Tivemos uma conversa com o Benazzi e depois outra só com os
jogadores. Foi uma conversa até dura, de cobrança por causa da nossa situação.
Agora é tudo ou nada, sempre com uma final pela frente. Enquanto houver chances,
vamos continuar lutando, foi uma conversa de olho no olho. Não tem essa de só
competir e sim jogar para vencer. A gente colocou o time nessa e temos que lutar
para tirá-lo. Não tem nada impossível e se desanimarmos só vai dificultar as
coisas."
O defensor volta ao time depois
de cumprir suspensão automática, o mesmo acontecendo com o volante Zé Antônio. O
time ainda terá algumas modificações (ver matéria) e, para Fábio, o momento é de
cada um se voltar para o clube e para as próprias carreiras a fim de evitar o
descenso. "Quero estar sempre jogando, independente da situação, quando o time
está bem todos querem estar em campo. Se o time está mal, quero jogar para
ajudar".
**Fonte JAmazonia
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