sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Elogios para a defesa

Mazola aprova desempenho do setor, alvo de muitas críticas em sua passagem anterior pelo clube
Ao fim do jogo com o CRB-AL, com a goleada de 3 a 0 a favor do Paysandu, técnico Mazola Júnior elogiou toda a equipe, fez questão de se dizer impressionado com o desempenho defensivo da equipe. O treinador aprovou o desempenho da defesa, dor de cabeça que o atrapalhou durante boa parte do primeiro semestre e se estendeu ao breve reinado de Vica. Os números mostram que o técnico tem razão em se impressionar: nos quatro primeiros jogos pós Copa do Mundo, o time levou onze gols (três do Cuiabá-MT, três do Sport-MT, três do Treze-PB e dois do Coritiba-PR). Mas nas últimas quatro partidas foram apenas dois gols sofridos (um do Águia e o outro diante do Coritiba-PR).
“Isso é fruto de uma cobrança que aconteceu entre nós, um falando da responsabilidade do outro, seja dentro ou fora de campo. Mas é importante lembrar que a culpa não era só da defesa. Quando a gente tomava gols, era porque o meia e o atacante também esqueciam de marcar. Agora todo mundo está de parabéns. Quem foi ao estádio no último jogo viu todos os jogadores se esforçando na marcação. Assim é mais fácil para a gente desarmar lá atrás. A fase mudou”, afirma o lateral esquerdo Fábio Alves.
O bom momento da defesa ainda pode ser creditado ao zagueiro Charles, que melhorou o desempenho após sequências ruins na Copa Verde e Campeonato Paraense, conseguindo boas atuações. Segundo o novo titular da zaga, Fernando Lombardi, a resposta para esse bom momento é até difícil de encontrar. O time simplesmente encaixou. “Quando não se toma gol, fruto do empenho de todos, é muito satisfatório. Nossa equipe é de muita qualidade e tem tudo para continuar crescendo”, disse. “Não é questão de mudança de postura, foi o jogo que encaixou. O clima estava propício também, com a torcida ao nosso lado. Entramos muito focados e desde o atacante até o goleiro, todos defenderam bem, o que faz diferença”, completou Lombardi.
O atacante Dennis também acredita que a solidariedade da equipe, que passou a marcar os adversários de forma mais compacta, é o segredo para a redução do número de gols sofridos pelo Paysandu. “Os jogadores de trás cobram muita da gente essa marcação, que precisa começar lá na frente. É por isso que nós estamos empenhados nesse objetivo de marcar sem a bola. Essa situação de não levar gol também favorece a gente a sair na frente no placar. Antes o time saia atrás no resultado e éramos obrigados a correr dobrado para acabar com aquela fase ruim.”
A opinião é semelhante a de Augusto Recife. Para o experiente volante, o time bicolor apresentou um algo a mais nesses dois últimos compromissos, o que tem que ser repetido daqui em diante se o Paysandu quiser se classificar para a fase seguinte. “O espírito tem que ser esse. Não que não estivesse presente nos últimos jogos, mas a determinação, a vontade, a pegada foram parecidas dos últimos jogos, mas os resultados não estavam vindo. Conseguimos os gols e creio que quem entrar vai manter a mesma forma de jogar, a mesma vontade de ganhar.” 
**Fonte JAmazonia

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