domingo, 2 de novembro de 2014

A um passo da final

Com uma atuação impecável, Paysandu faz chover gols no Mangueirão e se aproxima do título da Série C

Tática e tecnicamente perfeito em campo, o Paysandu goleou por 4 a 1 o Mogi Mirim, na tarde de ontem, no Mangueirão. O resultado da partida deu aos paraenses ampla vantagem no confronto de volta, programado para o domingo da próxima semana, no Romildo Ferreira, no interior de São Paulo. O Papão pode até perder por dois gols de diferença no segundo jogo, que avança à final do Campeonato Brasileiro da Série C. Prêmio merecido a uma equipe que se reinventou mais de uma vez para contornar a má fase neste campeonato.
A tônica do jogo foi uma só: o Papão esperou o Mogi tomar a iniciativa e, sem pressa, com tranquilidade, conseguiu ser mortal com a posse de bola. Foi preciso em boa parte dos 90 minutos de jogo e fez jus ao chavão de que time grande cresce em momentos decisivos.
A goleada começou a ser construída logo aos 2 minutos de jogo. Inspirado, Bruno Veiga recebeu a bola no meio-campo, deixou os marcadores para trás e, já na pequena área, tocou na saída do goleiro. A bola tomou o rumo do canto esquerdo, sem chance de defesa para André Luis. 
Três minutos depois, porém, o time visitante deu a impressão de ter se encontrado no jogo. Passou a trocar passes com facilidade, mas a ineficiência do ataque parou o time. A única chance de gol veio em uma bola parada, quando o zagueiro Fábio Sanchez quase igualou o marcador. Já os donos da casa decidiram apostar no contra-ataque. 
Aos 21 minutos, Bruno Veiga, de novo ele, aproveitou uma bobeada incrível da zaga, que abriu um corredor no meio de campo. O atacante arrancou, driblou o goleiro e bateu para marcar o segundo. A essa altura, o Mangueirão delirava aos gritos de “O campeão voltou!”.
E o cenário ainda ficaria mais favorável. Aos 27, em lance de bola parada, o lateral o lateral Djalma cruzou e o zagueiro Pablo, livre de marcação, escorou para dentro. A goleada estava sendo consumada. E, por pouco, não ganhava novos números. Em um lance arquitetado por Djalma e Zé Antônio, o lateral cruzou e Dennis cabeceou. O goleiro evitou.
No segundo tempo, a primeira bola de Bruno Veiga deu a certeza que o atacante continuava a jogar em alto nível. Ele passou pelo marcador como quis e cruzou. Mas Dennis chegou atrasado. O Mogi, que já não tinha mais tanta posse de bola, se encolheu. Parecia jogar e torcer para que o relógio corresse. A única reação era tentar algo por meio de bolas paradas. Mais confiante, o Paysandu cozinhou o jogo, mantendo o adversário travado. Aos 16, em nova jogada ensaiada, Charles se livrou do marcador e subiu para fuzilar a meta de André Luis. Na comemoração, o treinador Mazola abraçou seu atleta.
A partir daí, o jogo foi se arrastando. Inteligente, Mazola deu novo gás ao time com as entradas dos volantes Billy e Lenine, que substituíram Zé Antônio e Augusto Recife, contundidos. O time bicolor não se desligou, apesar da grande vantagem, jogava sério, mas errava passes bobos. Até que, em um lance de linha de fundo, Charles furou e Tomaz, esperto, diminuiu o prejuízo, empurrando a bola para as redes.
**Fonte JAmazonia

Nenhum comentário:

Postar um comentário