Enfim, o julgamento envolvendo o imbróglio da Copa Verde entrou em pauta de acordo com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A sessão do pleno do órgão está marcada para a próxima quinta-feira, 13, às 10 horas, no Rio de Janeiro. O julgamento vai sacramentar, de uma vez por todas, quem é o legítimo campeão da Copa Verde.
A primeira sessão ocorreu no início de setembro, no entanto, foi suspensa por uma ação do auditor Caio César Rocha, que pediu vistas do processo, interrompendo o que seria uma vitória do Paysandu, via tapetão. Antes da suspensão, o clube paraense havia obtido dois votos favoráveis, contra um do Brasília.
O Paysandu alega que o Brasília atuou com Fernando, índio, Gilmar e Igor de forma irregular, pois o quarteto estava fora do Boletim Diário Informativo (BID) da CBF, na partida que ocorreu no dia 21 de abril e acabou com o time candango campeão, após decisão nos pênaltis. A procuradoria do STJD acatou a denúncia, em junho.
Em um primeiro julgamento, na primeira comissão disciplinar do STJD, o Paysandu foi declarado campeão. O Brasília recorreu ao pleno, suspendeu a decisão e, por enquanto, é o detentor do título que vale vaga na Copa Sul-Americana de 2015. O julgamento definitivo está agendado para a próxima semana.
O presidente do Paysandu, Vandick Lima, promete apoio irrestrito ao departamento jurídico do clube, para evitar qualquer manobra de bastidores. “Estaremos lá, ao lado do doutor Maia, para ver se a gente consegue mais um título. E mais do que um título, seria conseguir colocar o Paysandu em uma competição Sul-Americana. Seria um presente para a nossa torcida que tento nos apoiou esse ano especial, por ser o ano do centenário”, falou.
O dirigente argumenta que o Paysandu está respaldado. “Estou muito confiante. Juridicamente, não tem como o Paysandu perder. O regulamento geral das competições da CBF, como também o regulamento específico da Copa Verde, dizem que quem não estiver no BID, não pode jogar. O Brasília tinha quatro jogadores que não estavam no BID”, aponta.
Já o time da capital federal alega que houve um problema burocrático no sistema de regularização do contrato dos jogadores na CBF. E, portanto, não pode ser culpado.
**Fonte JAmazonia
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