Treinador quer fazer mais algumas observações antes de definir o time que vai pegar o Mogi Mirim
A proximidade com o jogo que pode sacramentar a vaga bicolor a uma final de Campeonato Brasileiro, o que não acontece há 12 anos, faz com que surjam questionamentos sobre o time titular que será utilizado na batalha do próximo domingo, 9. Mas qualquer definição pode ser prematura. O treinador Mazola Júnior continua orientando treinamentos táticos, mesclando possíveis titulares com reservas. E frustra a expectativa da imprensa e de torcedores que se apressam para ver um coletivo-apronto e a definição dos 11 titulares.
Para a partida decisiva, já estão cortados da delegação o volante Zé Antônio, o lateral esquerdo e o goleiro Douglas. Os dois primeiros suspensos e o último está contundido. O meia Augusto Recife também pode engrossar a lista de desfalques. Ele sente dores na panturrilha e faz um trabalho específico. Ontem, correu no gramado do estádio da Curuzu, assim como o zagueiro Charles, poupado por ter sentido sintomas de uma virose.
Na hipótese de mais desfalques se confirmaram, há quem aposte que a força do grupo fará com a que equipe se mantenha em um nível alto de competição. “São todos jogadores importantes, mas o grupo é forte. Quando precisou, outros jogadores entraram e deram conta do recado”, defendeu o goleiro Paulo Rafael. “Agora, é claro que eles fazem falta. O Zé e o Douglas estavam em uma sequência de jogos, mas confio que quem entrar, vai jogar bem e ajudar. Independente de quem for jogar, nós temos que entrar em campo, ganhar o jogo e classificar o Paysandu.”
Paulo também defendeu o ritmo de treinamento orientado pela comissão técnica. “O trabalho está sendo intenso e é reta final de campeonato. O professor colocou um pouco o pé no freio, porque tem gente sofrendo com lesão, final de campeonato é assim mesmo. O grupo precisa de peças de reposição.”
Já o meia Héverton argumenta que os atletas têm a noção de quem deve entrar, de cara, na partida de volta contra o Mogi. “Independente de quem jogará, o importante é dar conta do recado. Estamos em uma semifinal, na luta pela final do campeonato. E a gente já sabe, mais ou menos, quem vai jogar. Na verdade, o ano todo tivemos essa noção do time. Não tem segredo”, disse Héverton. “A gente não faz coletivo, faz mini coletivo. Agora, eu não posso falar, deixa com o professor Mazola.”
**Fonte JAmazonia
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