Faltando seis dias para a estreia bicolor na Série C do Campeonato Brasileiro, o técnico Roberval Davino quebra a cabeça pra escolher a melhor formação que vai encarar o Luverdense-MT no próximo domingo, em Belém. Por enquanto, ele tem uma formação que privilegia a marcação para sair na boa, sem nenhum atacante de ofício.
O primeiro coletivo da semana teve a equipe no sistema 3-5-2. Além de Paulo Rafael no gol, a defesa teve os zagueiros Marcus Vinícius e Thiago Costa, mais o volante Vânderson. O meio de campo se formou com Yago, Neto, Billy, Fabinho e Leandrinho; o taque, com dois meias, Thiago Potiguar e Harison. Não há nada definido, mas, a julgar pelas opções, o time não deve mudar muito para o fim de semana.
Sabendo que o time precisa de todo o tempo disponível para assimilar a nova forma de atuar, Davino ficou em Belém com todos os que devem estar em campo no próximo domingo, sem liberá-los para os dois amistosos realizados sábado e domingo no interior do Estado. O técnico bicolor não confirma que o time vai jogar dessa forma contra o Luverdense, mas deixa claro que é uma opção a ser utilizada em algum momento dos 90 minutos.
"Trabalhamos uma maneira de jogar, como acho mais fácil com esse grupo, com aproximação e velocidade. Acredito que houve uma boa assimilação a partir do que foi feito na semana", explicou.
"Em determinados jogos não se pode mais fazer alterações, então é preciso trabalhar jogadores em outras funções. Gosto desse tipo de simulação e ela tem que ser treinada", completou Davino, que reconhece que quem estava no time desde o começo sai na frente para a estreia. "A ideia é ter todo o elenco em condições para a primeira partida. É lógico que a base sai na frente por estar treinando há mais tempo".
Como ainda está sem lateral esquerdo, já que Guina chegou há pouco e tem presença incerta, e Jairinho ficará de fora por pelo menos dois meses, quem deve assumir a posição na estreia é Leandrinho, que pode assumir a posição. Não é a dele, confirma, mas, se for preciso, vai encarar a nova função para lembrar de anos atrás. "Joguei assim uma vez no Ananindeua, em 2006, e justamente contra o Paysandu, faz muito tempo. Hoje me considero um curinga. O importante é ajudar o time. Ele (Davino) conversou comigo e acho normal. Conheço as laterais e o importante é estar em campo", garantiu Leandrinho.
**Fonte JAmazonia
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