Depois de assinar contrato com o Paysandu, o volante Fabinho começou ontem a treinar com bola junto com os novos companheiros. Aos 34 anos, o fluminense de Duque de Caxias (RJ) já trabalhou em suas oportunidades com Roberval Davino, que o indicou ao Papão. Homem de confiança do treinador e com características de líder em campo, o jogador se candidata a ser a voz de Davino em campo.
"Chegar a um clube sob a indicação de um treinador é bom, dá mais confiança. Agora, vou ser cobrado da mesma forma como todos, inclusive das torcida. Acho que sou de confiança dele. Será a terceira vez que vamos trabalhar juntos e já conhecemos um as características do outro. Mas vim para ajudar. O elenco tem uma base formada e quem estava aqui ou chegou agora tem o mesmo objetivo, que é conseguir o acesso", disse Fabinho, que reconhece que uma das características é procurar se comunicar bastante em campo. "É minha forma de jogar, falo bastante com meus companheiros. Eu cobro muito, sim, assim como exijo demais de mim. Acho que me enquadro na classificação de líder, mas cobrança só é boa quando for objetiva."
A primeira experiência em um clube do norte não é algo que o amedronta. Nem a temperatura elevada já sentida nesses primeiros dias o assusta. "Tem dificuldades, sim. Mas não tanto assim. É bastante quente, mas é bom ter a certeza que todos os dias têm chuva. Eu sou carioca, onde é quente também, e estava em Catanduva (SP), onde a temperatura também é muito alta", lembrou Fabinho, que prevê maiores dificuldades é quando a bola rolar. "Vai ser um campeonato muito disputado nas duas chaves. O que não falta é time de tradição. É uma competição longa e sem nenhuma partida mais fácil."
O cabeça-de-área conhece pouco do elenco do Paysandu. No entanto, antes mesmo de qualquer contato para sua contratação ele assistiu os jogos do time bicolor diante do Coritiba-PR, pela Copa do Brasil, e gostou do que viu. "Vi dois jogos pela Copa do Brasil. Deu para ver que o grupo é bom e os primeiros contatos têm confirmado isso. Sou um cara mais experiente como alguns aqui e esse equilíbrio é necessário."
**Fonte JAmazonia
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