Quando o presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, metaforizou que “há uma nuvem negra pairando sobre a Curuzu”, ele não imaginou que a situação se materializaria e fizesse que o único treino de sexta-feira (22) fosse cancelado por conta da chuva e relâmpagos.
Quando os jogadores bicolores estavam no aquecimento para o apronto que seria promovido pelo técnico Roberval Davino, um diluvio caiu sobre o estádio Leônidas Castro, seguido de muitos trovões e relâmpagos, que assustaram comissão técnica e jogadores e, por isso, o treino da tarde fora cancelado e passa, agora, para o domingo de manhã.
O goleiro Dalton, que é oriundo de Santa Catarina, está acostumado a treinar sobe chuva, mas nunca havia visto uma situação como esta em sua carreira de jogador de futebol. “Eu acho que foi a primeira vez. Em Santa Catarina ter chuva é normal, mas não de interromper treino por causa dos relâmpagos. Eu, particularmente, gosto de treinar na chuva. Prefiro mais essa chuva do que o calor que vinha fazendo”, conta o jogador, que com os seus 1,98m não sentiu medo de atrair algum raio e levou na esportiva a brincadeira dos colegas que se afastaram dele quando a trovoada começou. “Eu acho que o fato de o cara ser alto não atrai. Mas o pessoal achou melhor interromper o treino, daí terminamos no vestiário”, diz.
Para arqueiro bicolor, o que está mais nublado que o céu da Curuzu é o caso da Série C. “Essa CBF tem que tomar uma decisão logo, porque não só pelo Paysandu, mas por outras equipes também que vêm sofrendo pela paralisação”, fala. “Ao meu ver, a única equipe que tem que ser prejudicada com isso é o próprio Treze (PB). Tem que ter uma punição, pois não é cabível paralisar um campeonato brasileiro por causa de uma equipe só. Então eu espero que esse presidente (do Treze) tenha consciência e tire essa ação para que o campeonato inicie”, diz Dalton.
**Fonte Diário do Pará
Nenhum comentário:
Postar um comentário