O elenco do Paysandu tem dois especialistas na lateral direita, ambos titulares. Yago na posição e Régis, que vem atuando pela esquerda. Com isso falta opções em caso de substituição ou lesão. Talvez por isso o técnico Roberval Davino venha treinando desde que chegou o meia Djalma na defesa. O jogador garante já se sentir bem na posição, o que não acontecia quando começou a ser testado na defesa, ainda na passagem de Édson Gaúcho na Curuzu, ano passado. "Já me adaptei à lateral direita, se for para ir na defesa ou no meio, o que eu quero é jogar", disse.
Mesmo sem ser aproveitado no time de cima, seja em sua posição de origem ou na que vem treinando, Djalma garante que não desanima. Ele conta que o próprio Davino é um dos seus maiores incentivadores, trabalho que ele costuma fazer não só com ele, mas com toda a garotada da base.
"Ele (Davino) sempre conversa com a gente. Me diz para não ter pressa porque a oportunidade vai aparecer, por isso continuo treinando forte", conta o meia, que revela uma das orientações do técnico para quando acontecer a estreia bicolor na Série C. "O professor sempre fala para entramos nos jogos como fazemos nos coletivos, porque sempre treinamos focados e brigando muito em busca do resultado."
Essa indefinição quanto ao início da disputa do Campeonato Brasileiro afeta a todos, diz Djalma. Segundo ele, não há como evitar a ansiedade. "Espero que haja uma definição para que seja logo marcada essa partida. Estamos ficando até ansiosos para isso."
Sobre a possibilidade de ser liberado para a disputa da Taça Belo Horizonte de Futebol Júnior, Djalma defende a base bicolor e que, se for relacionado para a competição, irá com o mesmo espírito que tem entre os profissionais. "Não estou sabendo de nada. Se for para ir vai ser com muito orgulho. É uma competição importante e muito visada."
**Fonte JAmazonia
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