Início da Série C é questão de tempo, diz STJD

O diretor do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Paulo Smith, esteve em Belém na última sexta-feira (22) para participar  de um encontro realizado pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Estado do Pará. O Bola aproveitou a oportunidade para tentar descobrir alguma coisa do procurador em relação ao início do Campeonato Brasileiro da Série C.

Na entrevista, Smith se mostrou otimista quanto à tão esperada liberação da Série C, e também fez várias críticas ao Treze da Paraíba, clube que mantém a liminar na justiça comum e impede o início do certame. “Eu não quero mais conversar com o Treze, eu já fiz o que tinha que ser feito. Aliás, eu espero que ninguém mais converse com ele, porque, toda vez que conversamos, a diretoria do Treze se reúne, faz todo mundo de bobo e não concorda com nada que propomos”, declara Smith.

O diretor comentou ainda que o início da Série é uma questão de tempo. “Um dia essa liminar cai. Ela não vai ficar a vida inteira sendo julgada. Mas eu posso garantir que mérito essa liminar não tem. É questão de tempo pra tudo isso se resolver, comentou o diretor, que também propôs uma solução à CBF. “É preciso que a CBF provoque o Tribunal para a liberação da Série C, no sentido ou de realizar algumas partidas que não têm participação direta daquele clube (Treze), ou realizar todas as partidas. Que a CBF assuma o risco eventualmente de descumprir uma decisão judicial, pagando a multa”, explica.

Smith disse ainda que a paciência com o Treze acabou por parte de todos, e que o clube da Paraiba não respeitou o futebol brasileiro. “Eu acho que já se abusou da boa fé, já se abusou da boa vontade da CBF. O presidente (da entidade, José Maria) Marin não deveria nem se expor a tanto e ficar aí, conversando com um clube que está causando todo esse prejuízo ao futebol brasileiro”, finalizou Smith.

O Treze da Paraíba ficou de dar uma resposta ainda essa semana à entidade máxima do futebol brasileiro. A última conversa aconteceu quinta-feira passada entre representantes do clube e o presidente José Maria Marin, mas nenhum acordo foi firmado. 

**Fonte Diário do Pará